Rachel Getting Married (USA, 2008)



Muito tem se falado sobre o cinema digital e a estética "câmera na mão" , alguns são contra, outros a favor e existem aqueles que ficam num meio termo. Acredito estar nessa última categoria. Obviamente é bacana que muitos cineastas com poucos recursos peguem uma câmera e filmem oque quer que eles tenham pra mostrar, as vezes com resultados interessantes (A Bruxa de Blair, REC, Cloverfield e o filme em questão) mas as vezes nem tanto (a lista seria imensa). O que me incomoda é essa "realidade toda"! Sinto falta da película as vezes, da imagem cristalina, dos cortes sutis (mais uma lista imensa). Esse senso de verdadeiro que alguns filmes querem passar simplesmente não se encaixam com oque está sendo mostrado. Não digo que isso aconteceu em Rachel Getting Married, mas o filme me lembrou que eu sempre quis dizer algo sobre e agora está dito. Estética a parte, semana passada assisti o novo Demme e fiquei muito feliz em saber que o diretor de um dos filmes mais premiados dos anos 90: O Silêncio dos Inocentes, conseguiu fazer um filme que incitasse em mim a vontade de retomar esse blog bastante esquecido. Talvez por isso essa mistura de idéias e uma falta de direção na escrita, mas com o tempo espero voltar ao ritmo de antes. Voltando, novamente, ao filme que trata de esfregar na nossa cara todos os fantasmas de uma família de classe média americana (só poderia ser) com resultados que vão do cômico ao trágico sem nunca parecer apelativo ou piegas, algo quase impossível quando o assunto é família com problemas. O elenco é todo incrível, não só a Anne Hathway (indicada merecidamente pro oscar e blá blá blá). Ah, é de chorar.

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Comentários

ricardo disse…
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